
Explico (ou tentarei):
Não que eu queira ser uma Amélia (NUNCA!), mas seja numa relação mais séria ou numa aventura amorosa eu ando um tanto quanto curiosa de saber como é não estar no controle, como é não só fazer o que eu queira, deixar de bancar a mimada que impõe barreiras, deixar de ser a feminista convicta, enfim deixar ser conduzida (entenda bem con-du-zi-da, não domindada) ter a sensação de dar um salto no vácuo sem paraquedas, ser menos "programática" (se é que esta palavra exista), e deixar ver no que dá, sinceramente eu não me permito isso (ou não me permitia), principalmente que isso me tira da minha zona de conforto de, na grande maioria das vezes, saber no que vai dar.
É lógico que, primeiramente, é uma questão pessoal, de que primeiro eu tenha que baixar a guarda para que tal condução aconteça, mas parte também de outro fazer conseguir me desarmar, que isso não seja à força, mas de um modo (digamos assim) sedutor e aos poucos vá derrubando minha resitência, que em algum mometo eu diga que quero fazer A e ele diga B e eu faça B ao invés de A, como diria Lobão "o que eu quero é que ele quebre a minha rotina". É fato que é uma questão de confiança, afinal ninguém faz nada de olhos fechados a não ser que tenha confiança.
Está lançado então um desafio, estaria na minha classificação de homem aquele que conseguir fazer isso (é lógico que para "homem" são necessários mais atributos, mas isso também é outro post em potencial), enfim, espero que tenha conseguido me fazer entender a necessidade de estar fora de parte do meu controle, sair um pouco da responsabilidade de ter os pés no chão e passar para as mãos dele, acredito que seria uma experiência interessante e gostosa.
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*Trilha Sonora: Dançando no Escuro - Curumim
Blá Blá Blá - Lobão
Confianzas - Gotan Project
**Gostou das fotos?? http://weheartit.com/tag/jump?page=1
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